Tendências em TI para 2025: O que CTOs Precisam Saber

Em 2025, a infraestrutura de TI continuará evoluindo em ritmo acelerado, impulsionada por novas tecnologias e demandas de negócios cada vez mais digitais. Para CTOs, CISOs, donos de empresas de tecnologia e tomadores de decisão, é crucial acompanhar as tendências 2025 para manter a competitividade. Este artigo explora as principais tendências globais em infraestrutura de TI – de multi-cloud e edge computing à automação inteligente, segurança digital avançada e sustentabilidade, destacando seu impacto estratégico e como elas podem gerar resultados de negócio positivos.

Multicloud e Infraestrutura Híbrida

A adoção de estratégias multicloud e arquiteturas híbridas deve se tornar praticamente onipresente em 2025. Segundo projeções, mais de 75% das organizações de médio e grande porte já terão adotado estratégias multicloud como parte central de sua TI até 2025​. No contexto brasileiro, estima-se que 95% das grandes empresas utilizarão abordagens multicloud até 2025, visando otimização de custos e melhor governança dos ambientes​. Essa diversificação de infraestrutura traz flexibilidade operacional e redundância, permitindo escolher serviços de cada nuvem conforme a vantagem de cada um (seja em preço, desempenho ou recursos exclusivos) e evitando dependência excessiva de um único fornecedor.

Ao combinar nuvens públicas, privadas e data centers locais, as empresas conseguem maior resiliência e continuidade de negócios. Aplicações podem ser distribuídas em múltiplas regiões e provedores, reduzindo latência para usuários e aumentando a tolerância a falhas. Essa abordagem já é vista como essencial para suportar disaster recovery e garantir disponibilidade. De fato, empresas que adotam infraestrutura híbrida e multicloud relatam ganhos em agilidade e inovação, aproveitando o melhor de cada ambiente​. Além disso, ferramentas avançadas de orquestração e monitoramento unificado estão facilitando a gestão desses ecossistemas complexos​, tornando o cloud computing híbrido mais viável do que nunca.

Edge Computing e Processamento na Borda

A edge computing desponta como outra tendência estratégica de infraestrutura para 2025. Com a explosão de dispositivos de IoT, aplicações em tempo real e necessidades de latência ultrabaixa, cada vez mais processamento de dados está migrando para a borda da rede – ou seja, perto de onde os dados são gerados e consumidos. O Gartner prevê que até 2025 cerca de 75% dos dados serão produzidos fora de data centers tradicionais, o que está levando as empresas a adotarem a computação de borda para obter melhor controle sobre os dados e eficiência de custos​. Em outras palavras, o modelo está mudando de “tudo na nuvem” para distribuir recursos entre nuvem e edge, aliviando congestionamentos e melhorando a experiência do usuário.

A vantagem imediata do edge computing é a redução drástica da latência. Processar informações próximo ao usuário – seja em um dispositivo local, gateway ou mini data center regional – permite respostas praticamente em tempo real em aplicações críticas, como carros autônomos, manufatura inteligente ou serviços financeiros. Essa arquitetura também contribui para descongestionar links de internet e cumprir requisitos de soberania de dados, pois dados sensíveis podem ser processados localmente. Não por acaso, o mercado global de infraestrutura de edge deve atingir centenas de bilhões de dólares nos próximos anos​. Mais da metade das organizações com sites de borda hoje espera dobrar o número de locais de edge que operam até 2025, e cerca de 20% projetam um aumento de até 400% nessas implementações​ – um crescimento exponencial. Para empresas brasileiras com presença digital forte, investir em soluções de edge (como CDN locais, pontos de presença regionais ou micro data centers) pode garantir serviços online mais rápidos e estáveis aos clientes.

Infraestrutura como Código (IaC)

A Infraestrutura como Código (IaC) tornou-se um pilar da modernização de TI e continuará evoluindo em 2025. IaC significa gerenciar e provisionar recursos de infraestrutura por meio de código e automação, em vez de configurações manuais. Isso proporciona consistência, velocidade e redução de erros na implantação de ambientes. Em 2025 veremos a “IaC 2.0”, marcada pela incorporação de inteligência e práticas ainda mais automatizadas. Ferramentas de IaC passam a integrar algoritmos de análise preditiva e inteligência artificial, automatizando tarefas de configuração de forma inteligente e até otimizando a alocação de recursos conforme a demanda​. Esse avanço reduz o tempo de provisionamento de servidores e serviços, minimiza falhas humanas e ajuda as equipes a gerenciar ambientes complexos com mais eficácia.

Na prática, isso significa que a infraestrutura se torna maleável e ágil como o software. Equipes de DevOps podem definir toda a arquitetura (servidores, redes, armazenamento, containers) em arquivos de código versionados – garantindo que qualquer ambiente (de teste ou produção) seja recriado de forma idêntica e confiável. Em 2025, espera-se uma adoção ainda maior de abordagens como GitOps e Policy as Code. Além disso, a convergência com IA permite automação inteligente, por exemplo: identificar configurações subótimas e sugerir ajustes automáticos para melhorar desempenho ou reduzir custos. Organizações que investirem em IaC poderão lançar novas aplicações e expansões de infraestrutura em minutos, e não mais em dias, obtendo clara vantagem competitiva em rapidez e eficiência operacional.

AIOps – Inteligência Artificial nas Operações de TI

A complexidade crescente dos ambientes de TI levou ao surgimento do AIOps (Artificial Intelligence for IT Operations), tendência que ganha maturidade em 2025. AIOps refere-se ao uso de inteligência artificial e machine learning para aprimorar e automatizar operações de TI, desde monitoramento até resolução de incidentes. Em vez de equipes reagindo manualmente a cada alerta, as plataformas de AIOps conseguem correlacionar eventos, detectar anomalias e até corrigir problemas de forma autônoma. Especialistas projetam que até 2025 o AIOps evoluirá de um modelo reativo (que corrige problemas após ocorrerem) para uma abordagem proativa, capaz de prever e resolver issues antes mesmo de se manifestarem​. Ou seja, a TI caminha para um cenário de prevenção automatizada de falhas, reduzindo significativamente interrupções nos serviços.

Vários fatores impulsionam o AIOps. Primeiro, a quantidade de dados de logs, métricas e eventos que os sistemas geram é enorme – muito além da capacidade humana de análise em tempo real. A IA consegue digerir esses volumes e encontrar padrões sutis indicando um possível incidente futuro (como degradação de desempenho ou comportamento anômalo de um aplicativo). Segundo, o AIOps melhora continuamente com aprendizado: ao analisar histórico de ocorrências, pode apontar a causa raiz com mais rapidez e até propor soluções automatizadas. Já existem plataformas que executam ações de correção (como reiniciar um serviço, expandir recursos ou aplicar um patch) sem intervenção humana, seguindo políticas pré-definidas. Em 2025, essa integração entre IA e operações de TI deve se aprofundar – inclusive com assistentes virtuais permitindo que engenheiros consultem o estado do sistema via linguagem natural ou chatbots inteligentes. Para empresas, adotar AIOps significa maior disponibilidade de sistemas, tempo de resposta mais rápido a incidentes e equipes de TI focando em iniciativas estratégicas em vez de apenas apagar incêndios.

Observabilidade e Monitoramento Avançado

Nos últimos anos, o conceito de observabilidade ganhou destaque, indo além do monitoramento tradicional. Em 2025, a observabilidade se consolida como prática essencial para operar infraestruturas complexas, distribuídas e baseadas em micro-serviços. Observabilidade significa ter visibilidade aprofundada do estado dos sistemas por meio de três pilares principais – logs, métricas e traces –, permitindo entender não apenas que algo falhou, mas por que falhou. A tendência agora é caminhar para plataformas unificadas de observabilidade, que reúnem todos esses dados (e até informações de usuário, eventos e perfil de desempenho) em uma única visão centralizada​. Isso elimina silos de informação entre diferentes ferramentas e fortalece a correlação de dados, simplificando a detecção da causa raiz de problemas em ambientes híbridos e multicloud​.

Uma plataforma unificada de observabilidade traz vários benefícios estratégicos: os times conseguem visualizar e diagnosticar comportamentos anômalos de forma ágil, mesmo em aplicações distribuídas por várias nuvens ou data centers. A solução de problemas fica mais rápida, reduzindo o downtime e o impacto nos clientes. Além disso, com a ajuda de AIOps, a observabilidade torna-se mais proativa – prevendo gargalos ou incidentes antes que afetem o usuário final. Em 2025, espera-se também uma expansão da observabilidade para novas fronteiras: monitoramento de dispositivos de borda e experiência do cliente em tempo real. Por exemplo, acompanhar a saúde de dispositivos IoT remotamente ou medir a performance percebida pelos usuários em suas aplicações. Essa expansão do alcance da observabilidade será fundamental conforme empresas estendem suas operações para a borda e dependem de múltiplos serviços interconectados. Em resumo, investir em observabilidade avançada significa garantir confiabilidade nos serviços digitais – um requisito indispensável para negócios que operam 24×7 em um mercado tão competitivo.

Preparando-se para 2025 com a Katius

As tendências destacadas – multicloud, edge computing, IaC, AIOps, observabilidade – apontam para um cenário em que a infraestrutura de TI será cada vez mais estratégica, flexível e orientada a resultados de negócio. Para os CTOs, CISOs e líderes empresariais, o desafio agora é transformar essas tendências em planos de ação concretos. É aqui que a Katius pode ser sua aliada. Com expertise em transformação digital e serviços gerenciados de TI, a Katius apoia empresas brasileiras na adoção dessas inovações de forma planejada e segura.

Seja implementando uma estratégia multi-cloud sob medida (para aproveitar o melhor de cada provedor), modernizando a infraestrutura com automação de TI e IaC, ou aprimorando o monitoramento inteligente, a Katius oferece consultoria e mão-de-obra especializada para cada etapa da jornada. Nossa abordagem foca em resultados de negócio: reduzimos custos operacionais com otimização de recursos, aumentamos a disponibilidade e desempenho dos sistemas com observabilidade proativa, e ajudamos sua empresa a cumprir metas de sustentabilidade em TI sem comprometer a performance. Em 2025, estar à frente significa inovar com propósito – e a Katius está pronta para caminhar ao seu lado nessa direção, garantindo que sua infraestrutura de TI seja uma alavanca para o sucesso e não um obstáculo. Conte conosco para planejar e executar a modernização da sua infraestrutura, adotando as tendências globais de forma alinhada aos objetivos do seu negócio. Juntos, podemos transformar esses desafios em oportunidades e manter sua empresa na liderança tecnológica.

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